5S?
ESTE BLOG É FOI DESENVOLVIDO PARA A DISCIPLINA EXPANSÃO DOS SENTIDOS DO PROFESSOR BONELLI NA PUC-RIO
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1# Os sentidos no design de mídia digital
Um bom pedaço do trabalho de um profissional do designer é estimular demasiados sentidos do usuário para que ele possua assim, algum tipo de experiência. Tais trabalhos são gerados afim de influenciar os usuários estimulado seus sentidos, sejam eles olfativos, sensoriais ou outros.
Ao longo de todo o processo de evolução da tecnologia, conhecemos cada vez mais projetos voltados para as questões sensoriais, muitos deles voltados para a visão, audição ou partes sensoriais, assim como gestos. Cada vez mais que a tecnologia avança, mais áreas do design são exploradas e mais experiência vamos arrecadando com isto, assim, explora-se cada vez mais o limite de nossas conexões da tecnologia com os nossos sentidos.
Abaixo, listarei alguns projetos que achei interessante ao longo da pesquisa do design com os sentidos.
Exoesqueleto para games
Esta armadura é voltada para jogos, e tem como objetivo criar ilusões sensoriais por estímulos produzidos dentro do jogo, ações como batidas, toques, ou temperaturas podem ser sentidas para que haja uma maior imersão e experiência do usuário em questão.
Gravador de odor
Esta ferramenta tem como proposta gravar, restaurar e transferir odores que podemos enfrentar no nosso dia a dia. Com ele é possível armazenar odores de sua escolha para dentro do dispositivo, podendo liberá-lo com o uso de um smartphone.
Referências:
https://sudonull.com/post/17941-Digital-flavors-record-restore-and-transfer-odors
https://www.roadtovr.com/araig-kickstarter-gaming-impact-vest-virtual-reality/
2# Comunidade online, comunidade off-line
Diante das reflexões do capítulo 5 (Comunidade: Os humanos têm corpos) do livro "21 lições para o século 1') de Yuval Harari, podemos trazer alguns bons questionamentos sobre como está se mantendo o comportamento humano ao longo da nossa evolução.
Como o autor diz logo no início do capítulo, o ser humano cada vez mais perde a capacidade de interação com o mundo real e está cada vez mais interessado no mundo virtual, perdendo assim valores sensoriais reais como conversas, atenções ou afetos no mundo físico. Com a vinda do facebook e a sua escolha de algoritmo, cada vez mais estamos propensos a sermos reféns de nossos dispositivos, o que é de objetivo dos aplicativos de grande peso como facebook, twitter, instagram e outros, pois a cada tempo a mais que ficamos atento às nossas notificações, mais agrega às empresas em questão, seja em venda de propaganda ou de venda de nossos dados.
Sempre me queixei durante o uso das redes sociais em como a venda dos meus dados poderia ser expressamente importante para outras empresas, mas não tão importante para mim, pois seriam apenas alguns anúncios favoráveis a mim, não é mesmo? Porém acredito que o buraco seja muito mais abaixo que isso. A partir do momento que estamos dando nossos dados e todos os nossos interesses dentro da mídia, tais empresas nos retribuem da mesma forma pelos seus algoritmos, disponibilizando conteúdos que são favoráveis ao meu interesse, isso quer dizer que cada vez mais que eu uso e coloco meus interesses dentro dos perfis, mais eu permaneço em uma bolha social, sendo uma fonte de consumo de conteúdo da mesma espécie e tento um envolto de amigos ou usuários da mesma bolha, com pessoas que cada vez mais acreditam na mesma coisa que eu.
O facebook e o twitter nos dias atuais são redes diversamente polarizadas, seja em ideias políticas ou em outras formas. Cada vez mais estamos rodeados de pessoas que possuem o mesmo interesse e sendo cada vez menos flexíveis a opiniões divergentes da nossa. Acredito que a ideia de empatia está sendo levada cada vez menos a sério em um mundo onde o ser humano se encontra cada vez menos tolerável politicamente ou socialmente.
Acredito que a tecnologia não possui uma certa culpa, ou pode se tornar alguma espécie de inimiga da humanidade, a questão a ser levantada é como o ser humano pode manipular ou manusear essa tecnologia para que seja benéfica à nossa construção social, ou seja, a nossa evolução como ser.
3# Realidade Aumentada na educação
Atualmente vemos inúmeras fontes visuais que buscam o uso da realidade aumentada para um didático. Jornais, Vídeos interativos ou até mesmo a própria fonte de pesquisa do google, usa dessa fonte para deixar a pesquisa muito mais visual. Poucas pessoas sabem ou usam, porém o google usa a realidade aumentada em várias ocasiões de pesquisa: Quando digitamos por "cachorro" ou outros animais ou demasiados objetos, podemos ter a interação com essa projeção para uma melhor visibilidade das suas características que não teríamos no 2D.
Em uma pesquisa feita na disciplina de novas tecnologias, a partir de um questionário, vimos que grande ou a maior parte dos alunos de escolas publicas e particulares do ensino fundamental, tiraram muita mais proveito dos ensinamentos com a base da realidade aumentada, ou seja, direcionados com questões imagéticas, do que somente a partir de textos corridos. Segundo eles a forma visual do que o texto se tratava com imagens, era muito mais didático, pois conseguiam assimilar e entender melhor do que a parte textual se tratava.
Muitas escolas brasileiras já fazem o uso dessa tecnologia para as aulas, assim como o senai. A partir de livros interativos, os alunos conseguem visualizar com mais atenção toda a parte eletrônica e entender melhor como é o funcionamento da matéria a partir dessas interferências visuais.
Acredito que em um futuro próximo, a tecnologia avance a ponto de dar mais espaço para esse conteúdo, permitindo uma maior interação entre aluno e matéria. Porém ainda hoje, penso que ainda não estamos totalmente atualizados em questão tecnologica e social para que isso tenha um efeito mais intenso.
G1# Deepfake
DeepFake se trata de uma espécie de IA (inteligência artificial) usada para tratar e transferir elementos visuais de um vídeo (ou foto) para outros meios visuais. O Deepfake vêm fazendo bastante "barulho" em meio ao nosso cotidiano, sendo usado geralmente em montagens políticas ou com pessoas famosas. Isso também vem sendo um problema por ser um meio para espalhar notícias falsas por meio de montagens feitas com pessoas conhecidas como presidentes ou atores, podendo assim burlar de maneira equivocada questões éticas sobre determinadas personalidades. O Deepfake funciona basicamente pegando referências imagéticas de rostos de pessoas escolhidas, e com isso quanto mais vídeos e referências, com mais qualidade a inteligência artificial pode agir, deixando cada vez mais crível a sensação de troca de persona. Acredito que este tipo de tecnologia pode ser de grande importância para uma mudança na evolução do entretenimento, do cinema ou arredores.
Porém o Deepfake nos traz MUITAS coisas interessantes com o seu uso para os meios digitais. Ao que o processo do uso dessa tecnologia indica, poderemos ter no futuro o uso dessa inteligência para nos proporcionar uma dublagem com uma similaridade de fala no que se refere ao visual, poderíamos assim ver um filme americano, ouvindo e vendo a coordenação labial em sincronia com o português. Conjunto a isso a Deepfake também pode nos proporcionar a volta de personalidades que já faleceram de volta as telas do cinema, ou shows de cantores já falecidos de volta aos palcos. Mesmo que possa perder uma certa essência na visão de alguns, tal tecnologia também poderia vir como forte substituto da ação do ator, podendo assim, o mesmo podendo vender somente a sua imagem como corpo e rosto, sendo atuado por outro ator, porém na pós produção ser adicionado às suas características. Acredito que o o termo ainda tem bastante para se desenvolver, porém o mesmo já se encontra em um avanço linear e estas propostas podem estar muito mais perto do que esperamos.
G2 - #1 Bioarte
Resolvi abrir espaço neste blog para falar também sobre a Bioarte, que é uma espécie de arte com um nicho ou conceito voltado para a biologia, que podem ser produzidas em laboratórios ou ateliês, tanto por artistas como designers. Os principais materiais usados por estes artistas para elaborar a bio arte são células, moléculas ou tecidos vivos. Os bio artistas buscam unir a ciência com a arte, expressando através de tais meios para buscar e explorar conceitos tanto visuais como práticos (funcionais).
Este termo surgiu no final do século XX, por meio dos pioneiros como Joe Davis e Marta de Menezes. Atualmente temos alguns resultados fantásticos que poderiam impactar de fato no design de todo o nosso contexto social urbano, e isto devido aos experimentos abordados na Bioarte. A BioGlow é uma das pioneiras em criar plantas que são geneticamente modificadas, e assim, capazes de criarem sua própria luz, pois é fruto de uma junção do DNA de bactérias marinhas que possuem essa mesma função de bioluminescência, assim como a água-viva que em uma certa profundidade do oceano, no escuro, consegue criar a sua própria fonte de luz em seu corpo. Além disso, podemos explorar muito mais coisas relacionadas à bioluminescência, até ajudando na sinalização de estradas ou rodovias. Particularmente não imaginava poder pensar que no futuro poderíamos ter uma estética tão interessante quanto essa, e me intriga poder ter uma nova perspectiva visual de um futuro mais orgânico. Conheci, a partir destas fontes, o designer Daan Roosegaarde, que tem propostas incríveis como essas relatadas: Árvores que substituiriam postes de luz, estradas com iluminação natural extraídas da genética de vaga-lumes e águas vivas, e outros projetos mais ambiciosos como o carregamento de veículos somente por aproximação, ou transformar poluição em diamantes.
G2 - #2 Acessórios imersivos
O conceito do meu projeto na aula de expansão dos sentidos se baseia na ideia do forte crescimento do uso de impressoras 3D. Atualmente, muito se fala sobre a larga escala de produção de bustos de personagens, peças para produtos, ou até mesmo peças industriais. O crescimento do uso de impressoras 3D vem sendo mais frequente nos últimos tempos, deixando cada vez mais normal a entrada desses produtos dentro de casa.
Acredito que em um futuro próximo, esse produto irá servir de grande ajuda dentro dos afazeres em casa e com isso conceituei meu projeto tendo em vista esse ponto de produção.
Levando para o entretenimento, o projeto consiste na produção de acessórios impressos em 3D para uso em conjunto da realidade virtual ou realidade aumentada. Dentro desse meio, muito se fala sobre a venda de produtos por fora que se assemelham com um jogo ou filme, como por exemplo: Armas, raquete de tênis ou até peso para fazer ginasticas.
Vimos tais acessórios com muita frequência após o lançamento do Nintendo Wii, porém em pouco tempo se tornaram coisas muito descartáveis ou até mesmo absurdas.
Dentro dessa realidade, ao meu ver e por meio das pesquisas feitas, vejo que o mundo está indo agora para o lado da realidade virtual, e com isso muito se discute sobre a volta desses mesmos acessórios, para dar ainda mais dimensão e imersão do usuário dentro de outra realidade.
Com base nessas duas questões, resolvi mesclar ambos em um projeto futuro, que consiste em uma impressora 3D que serve para criar acessórios para serem jogados em uma outra realidade. Assim ao invés da venda desses produtos, o usuário poderia criá-lo em sua própria casa dependendo do jogo que jogar. E assim como as atualizações dentro dos jogos, elas poderiam ampliar indo para a atualização dos assets a serem produzidos dentro da impressora 3D.
O principal problema dos acessórios atuais vendidos, é o preço equivalente para cada um, a dificuldade por achar e comprar e também por cada acessório ser bastante segmentado para cada nicho. A ideia desse projeto é que o usuário poderia ter em sua casa, qualquer um desses acessórios de um jeito prático, sem precisar aguardar dias ou gastar fortunas.
A cada ano que passa temos cada vez mais soluções sobre a reutilização do material de produção do impresso 3D, o que poderia em principal ser uma fonte renovável para as peças de produção, fazendo assim com que o usuário pudesse reutilizar seu material para outros tipos de jogos ou software desejáveis.